Juntando os pontos

Se não houvesse em nós o desejo de compreender o que são os pontinhos no céu, porque o sangue é vermelho ou até mesmo como seria se pudessemos ver o som… Possivelmente ainda estariamos esperando o acaso a nos derrubar uma maçã sobre a cabeça. Mas a verdade é que quanto mais descobrimos, mais curiosidade termos para ir além e tentar juntar os pontos que ainda faltam. A Física que tanto nos assusta nos bancos da escola, é nossa amiga desbravadora e com os adventos da Física Quântica e a descoberta da realidade vibracional dos universos, ficou impossivel segurar a imaginação e conter a curiosidade. Neste link abaixo apresentamos um vídeo que mostra os padrões visuais de diferentes frequências (se quiser saber mais sobre freqüencias visite o texto do blog « O Som e suas propriedades, como entender? »). A medida que variamos a frequência, os padrões vão se alterando. Mas talvez o mais intrigante, seja poder perceber esses padrões em vários meios diferentes. Na figura 1, podemos observar  que na linha 1 as imagens das frequências das vogais apresentam alguma similaridade com a linha 3 que nos mostra imagens de uma secção de uma hélice do DNA e a mesma similaridade está presente na linha 2 com imagens de obras de arte criadas a milênios atrás, em paralelo com uma imagem do acelerador de particula do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares).


Cada uma dessas imagens nos convida a refletir sobre o mundo vibracional. Essa estrutura invisível para o espectro visual do ser humano que sustenta e da estrutura para a vida material. Ou seja, isso que não vemos estrutura aquilo que vemos, e somos diferentes porque vibramos diferente e cada pequena variação na vibração vai alterar aquilo que vemos enquanto material. A vibração determina o padrão físico que se manifesta na dimensão corpórea de cada coisa que existe.


Então fica fácil entender por que o leão é leão, a pedra é pedra, o coqueiro é coqueiro. E fica também mais fácil compreender porque os leões são todos parecidos e os seres humanos tão diferentes… Nós somos os únicos seres planetários dotados de uma estrutura psíquica que nos possibilita alterar o meio em que vivemos. E isso acontece intrínseca e extrinsecamente.


A forma como pensamos e sentimos é determinante na construção e desenvolvimento da experiência que vivemos. A física quântica ampara nossa reflexão quando nos mostra que nada é permanente e que tudo está a todo momento em movimento e além disso quando coloca o observador no centro do resultado de qualquer experiência, através do enunciado « a presença do observador altera o resultado das experiência ». A estruturação do psiquismo em si é o resultado daquilo que o cérebro percebe, associado a interpretação feita sobre determinada informação. Assim se formam as crenças, a fundação de cada indivíduo, e sejam elas socioculturais, científicas, medicinais, espirituais ou em qualquer outro espectro do entendimento do universo, elas irão definir a vibração pessoal, o padrão vibracional de cada indivíduo. Então talvez possamos complementar a famosa frase de René Descartes Penso, logo existo, para Penso, existo, logo altero a experiência.


Juntar os pontos é poder olhar para o universo através da vibração de cada coisa.  Estarmos cientes da realidade atômica vibracional do universo e perceber que mesmo aquilo que nos parece rígido e estático como o reino mineral, por exemplo, ao ser observado enquanto partícula é eternamente móvel. Talvez seja paradigmático e exija mais reflexão para podermos dar o salto, mas com certeza trará uma posição mais libertadora em relação a vida em si. Podemos e devemos sim perceber o nosso potencial em criar a nossa própria realidade individual e finalmente nos desligarmos dessa realidade coletiva que aprisiona e vitimiza a nossa Família Humana. Somos responsáveis co-criadores do universo,  um dia já estivemos nas cavernas… mas aquilo que produzimos e criamos desde então vem determinando a experiência vivida. O verdadeiro poder criador não está na dualidade mas sim, em poder observar  a partir da neutralidade e escolher manifestar a partir do desejo e não vitimizar a partir da falta.