Nesta primeira linha deste blog, queria

primeiramente agradecer a sua chegada e abrir as portas deste projeto convidando você a se sentir em casa. Acomode-se na cadeira, se ofereça um chá se puder, estique as pernas e relaxe os ombros. Aqui, encontrará um espaço preparado para que possa soltar os pesos. Você só vai ler esse texto uma vez, então já que está interessado(a) usufrua desta música que foi especialmente composta para este momento, respire fundo, solte o ar devagar e agora vamos juntos! Queria te contar como tudo isso aconteceu! 

Desde algum tempo, perto de 20 anos,

cuido de pessoas. Cuido para que 

reencontrem o caminho que perderam.

Cada um de nós traz dentro de si algumas marcas, que foram surgindo ao longo desta jornada e de tantas outras que já empreendemos. Estas marcas emocionais (restos de situações mal vividas que ficam guardadas de forma consciente ou inconsciente) quando não resolvidas, crescem com o tempo, tornando-se feridas e sem percebermos pouco a pouco nos  tiram a possibilidade de refletir, de sentir e

de agir livremente.

Isto, porque toda ferida dói e para evitar o sofrimento a mente cria atalhos, que

funcionam como defesas e a medida que decidimos nos defender, perdemos nossa liberdade. Deixamos de agir a partir do nosso livre juízo e passamos a reagir a partir da nossa necessidade de proteção. O resultado disso, é que escolhendo pegar os atalhos, desviamos da rota original e nos perdemos do caminho.

De tanto evitarmos este ou aquele trecho tentando nos defender ou nos proteger para evitar situações que são difíceis de lidar, aos poucos a vida vai se fechando. Como um campo sem arado, as estradas desaparecem e vamos também nos retraindo, esgotando as possibilidades e o  dia a dia se torna algo mecânico e sem sentido, apenas uma sequência de problemas sem solução, um após o outro.

Vamos deixando de apreciar, nos

desconectando do sentir, até que deixamos de perceber o sentido da vida. Quando enfim a consciência chega e nos mostra que precisamos de ajuda, o processo terapêutico se coloca a serviço como uma saída. Mas depois de anos de trabalho em práticas individuais, era chegado o momento de

entregar esses cuidados a um grupo maior de pessoas. O trabalho vai se consolidando, as técnicas se aperfeiçoando e os frutos de estudos e experimentações se tornam maduros.

Num primeiro momento o desejo era de estruturar uma escola. No entanto, com tanta informação disponível em todos os meios e mídias, mais uma escola parecia não ser o caminho exato. Muitas dúvidas, muitas reflexões. Muito tempo se passou, até que fosse possível compreender e formatar aquilo que no princípio era muito mais uma sensação interna do que uma ideia. E não foi simples. Mas como todo processo evolutivo, para acessarmos uma estrutura mais complexa e mais organizada, é preciso passar pela desconstrução da estrutura anterior.

Viver a experiência, se perder no caminho, ficar as cegas, para enfim voltar a ver, ganhar clareza e compreensão e finalmente avançar. Nesta transição, dos atendimentos

individuais para a criação do projeto Lumina Unda, pude perceber claramente que todo o meu trabalho pessoal e profissional sempre esteve pautado na reestruturação de espaços. Espaços psíquicos, emocionais, profissionais, espirituais ou até mesmo

espaços físicos. 

Durante esse processo o conceito de Espaço se ampliou, ganhou uma nova dimensão e muita notoriedade e tornou-se a missão deste projeto. Sim, este é o nosso produto final. Nosso objetivo não é informar apenas,

mas sim construir. A informação, os

conceitos, as teorias que utilizamos são a fundação, a matéria prima. Mas o que

queremos é construir com cada um, um Espaço Vibracional, onde se possa criar uma densidade diferente. Um espaço que acolha, que instigue, que acalme, que desperte, organize e estruture, e onde possamos encontrar a amplitude necessária para reencontrar o caminho. Um espaço que nos acompanhe quando estagnamos, quando precisamos liberar e destravar, mas também um espaço para brincar, rir e compartilhar. A proposta é que cada um possa atualizar ou recalibrar sua própria densidade vibracional, 

reestruturar e realinhar sua biogeometria e liberar os caminhos para reencontrar a liberdade, o fluir. 

O fluxo é o que buscamos. O fluir da mente, do coração, o fluir do corpo, e da alma. Reconstruir espaços para recriar a beleza e a harmonia do fluir da vida. Então respire fundo, crie mais espaço interno e vamos conhecer como podemos entrar neste flow!